O exame do paciente tem por objetivo identificar os desequilíbrios energéticos, e pode ser feito de várias maneiras, sendo a palpação dos pulsos o modo mais relevante.
A palpação do pulso é utilizada desde a antiguidade, mas só os chineses a usaram para exame de todas as funções orgânicas do corpo. É através da pulsologia chinesa que podemos sentir a essência do paciente, ou seja, o que foi, o que é, e o que será.
Diversos pulsos podem ser examinados, mas o mais importante é o pulso radial. O método diagnóstico do pulso radial é conhecido como Teoria dos 14 Pulsos Radiais. Utiliza a palpação sobre a artéria radial, em três segmentos (ou pontos), distinguindo-se três níveis de profundidade em cada ponto.
Os segmentos palpados durante o exame coincidem com os pontos do meridiano do pulmão. Assim, temos o primeiro segmento localizado entre a base do polegar e a apófise estilóide do rádio, sobre o P9; o segundo segmento é o que cobre a apófise estilóide do rádio, sobre o P8; e o terceiro segmento está imediatamente após a apófise estilóide do rádio, sobre o P7.
Os órgãos e funções estão representados da seguinte forma: funções yang no nível mais superficial e funções ynn no nível mais profundo, sendo que num mesmo segmento, estas funções são acopladas.
Ainda respeitam o ciclo de engendramento (produção), sendo FOGO (ministerial) --> TERRA --> METAL no pulso direito do paciente e ÁGUA --> MADEIRA --> FOGO (imperial) no pulso esquerdo do paciente, sempre na seqüência de P7 --> P8 --> P9. Resumindo, temos o seguinte esquema:
Características à serem observadas no pulso:
Regularidade
Ritmo
Intermitência
Consistência
Freqüência
Força/ Intensidade
Comprimento/ Largura
Amplitude
Alguns fatores que devem ser considerados na avaliação:
Hora (chinesa = 120 min)
Estação
Posição do paciente
Atividade X Repouso
Sexo (masc. mais duro e forte)
Adulto (cheio e amplo)
Criança (mais rápido)
Obeso (mais profundo)
Intelectuais e anciões (mais débil)
Pós-refeição (amplo, forte e lento)
Pós-álcool (mais rápido)
Tendo em vista estas e outras informações (como a sintomatologia), podemos examinar o paciente, concluir um diagnóstico e traçar uma conduta a fim de restabelecer o reequilíbrio energético.
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